sábado, 19 de dezembro de 2009
COP15
Um estudo coordenado por Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília, Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, e Roberto Smeraldi, da ONG Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, revela que metade das emissões de gases do efeito estufa originárias do Brasil estão relacionadas com a pecuária.
A implementação de novas pastagens é responsável por 75% do desmatamento na Amazônia e por 56,5% no Cerrado. Os dados serão divulgados na Conferência das Nações Unidas para o Clima, que ocorre em Copenhague, e tomam como base os dados de 2005. Assim, a pecuária emitiu 1,055 bilhão de toneladas de gases nocivos ao efeito estufa, 48% do total de 2,203 bilhões emitidos pelo país.
As emissões de metano, que está relacionadas com o arroto de bois e vacas, equivale a 69% do total emitido pelo desmatamento de terras e queimadas para pastagens, de acordo com o levantamento. Entre as possibilidade de redução deste patamar, está uma melhor alimentação, com rações complementares, capim e legumes, aditivos e vacinas
REUNIÃO DO CLIMA ACABA SEM CONSENSO SOBRE ACORDO!!!
Para o chefe da delegação chinesa, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP15, terminou ontem com sucesso. Para o presidente americano, Barack Obama, as discussões levaram a “avanços significativos”. Para a maioria em Copenhague, porém, o clima ao fim da esperada cúpula era outro completamente diferente: frustração.
Nas últimas horas da COP15, surgiu um acordo político (veja quadro) – mas incapaz de atender às expectativas de salvar o planeta de um aquecimento exagerado nas próximas décadas. Insatisfeitos, os países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, afirmaram que não assinarão o documento. Alguns prometeram continuar as discussões na capital dinamarquesa neste fim de semana.
Todos os países aceitaram trabalhar para não permitir que a temperatura média global aumente mais do que 2ºC até o final do século. O problema é que o texto final não tem caráter jurídico, como queriam muitos emergentes. Segundo o acordo, cada país deverá apresentar, até o mês que vem, suas promessas de cortes de emissão de poluentes. As negociações devem continuar ao longo de 2010, para tentar um tratado que tenha força de lei e obrigue as nações a cortar emissões a partir de 2012, quando o Protocolo de Kyoto perder sua validade.
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