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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

São Miguel


Dos antigos sete povos jesuítico-guarani que ficaram no Rio Grande do Sul, São Miguel se destaca por apresentar o maior número de estruturas e em melhor estado de conservação. Motivo pelo qual, em 1983, foi declarado Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, Organização das Nações Unidas para Educação, Ciências e Cultura. Os remanescentes nos permitem ter uma idéia da planta da Redução, da dimensão e do grau de sofisticação que atingiu a obra, aqui realizada por padres e índios, entre 1687 e 1756, quando os habitantes das Missões foram dizimados pela Guerra Guaranítica. Estas ruínas atraem, até hoje, uma corrente turística de distintos pontos do mundo e é impossível visitá-las sem se deixar tocar pela grandiosidade do espírito missioneiro. Da antiga Redução, ainda são visíveis as fundações do colégio, das oficinas, do cemitério, do cotiguaçú, do tambo e das casas dos índios; bem como, a igreja que foi a primeira obra missioneira a ser construída, com estrutura portante em pedra arenito, era pintada de branco e tinha seus espaços interiores ornamentados com pinturas e esculturas de madeira policromada. Pode-se ver, também, a praça, o pomar e a horta.

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